O dilema do andarilho (Zona de conforto)

Foto: Carsten Peter / National Geographic

Visualize a cena: um andarilho caminha, em pleno inverno, por uma trilha íngreme. Faz muito frio e neva bastante, mas ele segue o trajeto com determinação. De repente ele chega a um trecho com muito vapor, que praticamente anula a temperatura negativa. Aquele local é aconchegante e acolhedor, mas embaça a visão e não o permite enxergar o que está a frente. Esta é a zona de conforto.

 

Sentindo-se bem, o andarilho decide permanecer lá por algum tempo. Afinal, ele não sabe o que lhe aguarda além daquele trecho. Talvez um penhasco esteja a sua frente, e certamente ele não gostará de cair e recomeçar sua caminhada. O que ele não sabe é que todo aquele vapor que aquece é resultado de um vulcão adormecido que pode despertar a qualquer momento. A zona de conforto também tem seus perigos.

 

Qual será a decisão dele? Permanecer naquele local aconchegante ou seguir seu caminho, mesmo sabendo que alguns obstáculos grandes podem estar a diante?

 

Tomemos essa história do andarilho para refletir um pouco sobre nossas atitudes e escolhas. Pensemos no vulcão citado na trama como uma metáfora para algo inesperado que pode nos surpreender na zona de conforto. Deixemos o medo de lado e tomemos a iniciativa de dar o primeiro passo que iniciará uma nova jornada além daquilo que nos é familiar. Por que não arriscar e caminhar em direção ao desconhecido?