04/12/2009

Caixa de Pandora: o mito e a realidade

Pandora

A mitologia certamente tem muito a nos dizer, desde que saibamos interpretar seus significados. De fato, há diversos estudiosos (principalmente os psicólogos) que exploram essa relação “fantasia versus realidade” que está presente em todas essas estórias aparentemente inocentes e sem sentido. Um mito que me chama bastante a atenção é o da caixa de Pandora, e no post de hoje trago uma breve reflexão sobre o mesmo.

Antes de tudo levemos em consideração que, por se tratar de estórias muito antigas, há diversas versões do mesmo mito; o que tento fazer aqui é trazer para vocês a mais “neutra” dessa fascinante passagem que toma por base todos os sentimentos do mundo. Portanto lembremos que há muitas faces diferentes dessa mesma estória, assim como muitas outras. Vamos lá!

O mito

Esse é um mito de origem grega, e segundo ele, Pandora foi a primeira mulher mortal que existiu. Filha de Zeus, Pandora surgiu nos céus com a benção de cada um dos deuses; Afrodite lhe deu a beleza, Mercúrio lhe ensinou a persuasão, Apolo lhe concebeu o talento musical, etc. Após possuir todas as bençãos dos deuses, ela foi enviada à Terra e oferecida à Epimeteu, um titã, que aceitou sua mão em casamento, sem cerimônias. Esse titã possuía uma caixa, que mantinha consigo há muito tempo (portanto, nessa versão do mito, a caixa era de Epimeteu). Pandora ficava muito curiosa para saber o que havia dentro da tão estimada caixa e um dia a abriu. Ao fazer isso libertou todos os males do mundo; desesperada, ela logo a fechou, deixando presa - sem querer - a esperança.

Nossa realidade

Quando usamos a expressão caixa de Pandora, estamos fazendo uma alusão a tudo que é de natureza misteriosa e gera muita curiosidade, mas que não deve ser questionado ou analisado para que não gere uma situação caótica e incontrolável. Creio que se contextualizarmos esse mito com nossa realidade, podemos chegar a conclusão que acontecimentos como esse são justamente situações aonde é melhor não mexer na ferida, aonde é melhor deixar que o tempo cure tudo isso. Mas aonde fica a esperança nisso tudo? Daí já é uma questão muito pessoal, cabe a cada um julgar a sua maneira.

Conclusão

Às vezes, o segredo escondido na caixa é algo muito maior do que nós mesmos, então a atitude mais consciente é a de justamente não abrí-la, caso estejamos em dúvida com relação ao seu conteúdo. As vezes o melhor a se fazer é justamente não tentar entender, apenas viva!

3 comentários:

  1. Aee... gostei do post, eu nunca tinha entendido direito o mito de pandora (momento confissão), mas agora estou sabendo tudo! O João gostou então do seu editorial?! Ele também gostou do meu.

    Agora que estamos de férias, espero muitos posts :)

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  2. Oi moço...
    Gostei do Blog!
    Você escreve bem, o João está certo sobre você...
    "Uma caixinha de surpresas"
    rs, rs, rs.
    Você toca?! (guitarra)
    rs, rs, rs ...
    Meu e-mail thais_crisprimo@hotmail.
    Olha desculpas mas meu blog está sem total definição e conteúdo (Não vai achar nada) ...
    Vou organizar agora nas ferias, que tal me dar uma ajuda?!
    rs,rs,rs,rs

    Thais Crisprimo

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  3. @Luciana - O mito de Pandora é realmente confuso! Esse também foi um dos motivos pra eu ter buscado sintetizá-lo nesse post. Além da relação da caixa de Pandora com nossas próprias vidas, é claro! =)

    @Thais - Valeu! Então, já estudo música há oito anos! E esse lance de escrever em blog é complicado no começo mesmo, mas depois que começa, flui mais fácil a escrita! =) Manteremos contato.

    {Abraços!}

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