O relógio faz o tic tac a todo momento. Os ponteiros avançam lentamente para frente, enquanto o cronômetro de nossa vida faz o movimento inverso. É como um vulcão: nunca saberemos quando chegará a hora. Seguimos olhando o relógio quando podemos, mas na verdade nós é que somos zelados por ele.
Seu funcionamento não é feito com o uso de bateria, pilhas ou corda. Não se trata exatamente de relógio de pulso ou de parede. É o relógio do mundo, pulsando e levando adiante tudo e todos sem piedade. É o próprio Chronos.
Machado de Assis já dizia que o animal doméstico mais perigoso é o relógio, pois acaba com gerações. Martha Medeiros escreveu que o tempo não cura nada, apenas tira o incurável do centro das atenções. É verdade.
Cada um tem seu tempo de acordo com as relações e situações. Dizem que quando algo é muito bom, passa rápido. Já o gosto amargo de nossa passagem por este mundo é um fardo, demora para se ir.
Talvez o tempo seja mais generoso com quem é mais geneoroso com ele. A reciprocidade é que manda na felicidade.
Talvez o tempo seja como um juiz, procurando manter o bom senso e a imparcialidade na resolução de conflitos.
Talvez Deus seja o próprio tempo.
Hoje eu li numa revista que deveríamos praticar o acordar sem o relógio, ele é um vício. Bem, a felicidade como dizem é questão de ser, seja e verás como o mundo muda!
ResponderExcluirTempo.....às vzs acho q é muito, por toda a dor q estou passando, e às vzs acho pouco, por tdo q não fiz e ainda tenho a fazer...
ResponderExcluirO q eu sei, é q o seu texto é bom demais!!! Parabéns!