A pergunta mais simples e ao mesmo tempo mais complexa que existe é: “o que é a vida?”. Ninguém sabe ao certo definir, mas todos nós vivemos dia após dia essa peça de teatro, como diria Charles Chaplin. Indo mais além, há quem faça paralelos da vida com outras situações, como uma partida de xadrez, aonde cada movimento é decisivo e sem volta. Isso é o que torna a vida tão fascinante e ao mesmo tempo tão obscura: as decisões sem volta e sem a opção de saber qual seria “o outro lado da moeda” caso seguíssemos um caminho diferente do escolhido.
27/04/2010
20/04/2010
Vertigens da memória
A mudança do espaço que me cerca tem se dado de maneira muito rápida, num ritmo desenfreado e frenético. Pode parecer bobagem, mas tenho sentido os anos passarem como se fossem meses, talvez até justamente pela rápida modificação urbana aos redores daqui. Lugares mudam, casas são demolidas e reconstruídas, e temo que com elas se esfumem as minhas lembranças e também a memória de outras pessoas que residem e/ou fazem parte daquele ambiente.
13/04/2010
Vida com trilha sonora
Pode parecer clichê, mas a frase de Friedrich Nietzsche diz tudo: “Sem música, a vida seria um erro”. Não consigo imaginar um mundo no qual não existissem os sons ritmados e harmoniosos que compõem essa que é a mais suprema das artes. Digo isso porque a música consegue transmitir muitas coisas até para quem não tem facilidade de captar os mínimos detalhes e significados presentes nelas. Assim como uma agulha num disco de vinil, nossa vida (disco) passa rapidamente enquanto nossa história (agulha) está sendo escrita. O desejo de marcar presença no mundo é o que faz a melodia.