26/03/2010

Onde está o [verdadeiro] amor?


Fato inegável: o amor vulgarizou, principalmente de alguns anos para cá. Pessoas dizem “eu te amo” com a mesma freqüência e automatismo com que dizem “bom dia”, sem ao menos pensar no que isso pode realmente significar. O amor acabou por se tornar um subproduto da indústria cultural feito para vender, e desde então isso é tido como algo belo: declarar amor a tudo que está ao nosso redor, por puro costume. Somente após muitos trancos e barrancos é que acabamos por pensar nos eu verdadeiro valor.

14/03/2010

Vazio

bench [Fotografia: Idle Type’s]

Já não sei mais se isso faz parte da natureza humana ou se isso só está em mim. As vezes me sinto tão distante de tudo e busco uma razão para me confortar; faço das palavras o meu refúgio e procuro um paralelo da minha linha de pensamento com as diversas e individuais linhas de pensamento de cada pessoa. Confesso, ultimamente tenho me sentido vazio, assim como um caderno com páginas em branco esperando um alguém para derramar um pouco de poesia, e transformar as pálidas páginas em algo belo e com algum sentido, por mínimo que seja.